Nesse domingo dia 27 acaba a temporada de F1. Pequena retrospectiva desse ano:
A maior mudança foi a implementação da asa móvel. Ví um ponto bom e outro ruim.
No lado bom acabou o "trenzinho" tedioso, onde ninguém passa ninguém. Em 2010 havia perdido um terço das provas sob o peso insuportável das pálpebras. Neste ano consegui permanecer acordado durante todas as provas.
Teve um aumento nos "pegas" também, principalmente na dividida no final das retas.
Porém na F1 o carro conta muito. Ví com frequência que quando o carro mais rápido está atrás, a ultrapassagem ocorre no meio da reta, carros passam a dez ou mais metros de distância. Tem graça? Sabe atletismo, onde cada competidor corre na sua raia? Antes, quando o mais rápido estava atrás, era como se o piloto da frente disesse "Chegou, agora me passa, nega!".
As equipes se dividiram em três grupos: As quatro da frente, com centenas de pontos, as cinco do meio e as três tartarugas do fundão que pelo segundo ano não saíram do zero.
Meu fight favorito foi o Hamilton versus Massa. Se o Massa tivesse dito que fechou o Hamilton de propósito no GP da Índia, só pra se vingar, viraria meu ídolo. Não é pra gozar, mas, na torcida por mais uma batida dos dois em Interlagos...
Massa depois de levar a mola na testa não andou mais lá aquilo tudo. Vai seguindo os passos do Barrichello de segundo piloto capacho da Ferrari.
Schumi melhorou em relação ao ano passado, (ou o Rosberg andou pra trás?). Está divertido assistir o alemão, pricipalmente o fight em Monza contra Hamilton, ultrapassagem dupla no Canadá, e a ultrapassagem "por cima" no Koba em Cingapura.
Vettel e Button fazem sempre corridas limpas e regulares, com excessão da escorregada do Vettel no GP de Montreal. Os dois correm muito, mas para um mero espectador não tem graça nenhuma. Quando tem Kobayashi, Schumi, Hamilton e Alonso brigando, a coisa fica mais animada.
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